Parabéns Diogo.
Aventura na ilha com Raul Brandão
Ia eu de férias com os meus pais, numa viagem de barco que ganhamos num concurso quando, de repente, o barco parou. Eu, cheio de medo, comecei a procurar os meus pais, quando entrei num camarote por engano. Estava lá um senhor.
─ Ora viva, companheiro! ─ disse ele. Como te chamas?
─ Eu?... Eu chamo - me Diogo ─ respondi, com um bocado de receio.
-Eu chamo -me Raul Brandão e sou escritor, sabias ?
─ Não, eu estou à procura dos meus pais porque o barco parou e eu tenho medo.
─ Não tenhas! Eu sou filho de pescadores e vamos sair daqui sem perigo, está bem?
─ Ok! ─ disse eu.
Fomos até ao convés e o Raul disse:
─ Terra à vista! Olha, Diogo, vamos até aquela ilha para ver se conseguimos procurar ajuda?
─ Sim─ disse eu.
Chegando à ilha desconhecida, fiquei encantado com aquela beleza natural: tudo verde e florido e até conseguia respirar melhor. Então, fomos procurar ajuda, tentei procurar comida e o Raul fez uma fogueira para nos aquecer e também para nos proteger de alguns animais ferozes, que poderiam aparecer. E, com as frutas que eu encontrei, comemos, pois estávamos cheios de fome. Então Raul pegou num pau e fez uma espécie de arpão, como os nossos antepassados caçadores recoletores para pescar, e teve sucesso.
Comemos um delicioso peixinho assado. E o Raul fez uma tocha e foi procurar urze para dormirmos, pois a urze é muito fofinha e cheirosa, e adormecemos profundamente. O dia amanheceu e à nossa frente estava um barco que veio para nos salvar.
─ Estamos salvos! Estamos salvos! ─ Comecei a gritar e a pular de alegria.
─ Pois estamos! ─ disse o Raul, sorrindo.
Chegando ao barco, fui a correr para os braços da minha mãe e contei tudo o que tinha acontecido na ilha. Mas, quando lhe quis apresentar o Raul, o Raul tinha desaparecido e foi quando a minha mãe me disse que estava sozinho na ilha…
Sozinho ou não, eu adorei a minha aventura com o Raul Brandão.
Diogo Martins 5º B